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O evento do “falso summit” é uma metáfora para os desafios da vida. Você acha que atingiu um cume, mas quando vê está em outro e o caminho ainda é árduo. Para mim que pratico ciclismo de endurance, posso dizer que vivenciei o sentimento muitas vezes, ao subir as montanhas.
Os cientistas utilizam esta expressão também, como Stephen Mulkey, em seu recente artigo “The false summit of climate change progress”:
https://envcentury.medium.com/the-false-summit-of-climate-change-progress-4d9616283106
Apesar do muito que se tem feito, de todo o progresso mundial no investimento em energias renováveis, redução da emissão de carbono, economia circular e tantas outras iniciativas, todas elas somadas, ainda representam um cume muito tímido em relação ao que precisa ser escalado e que foi determinado para manter o limite de aquecimento da temperatura, estabelecido no acordo de Paris, em 1,5oC.
Tenho refletido bastante sobre a necessidade de conhecimento das novas gerações, além, obviamente, de todos os profissionais que aí já estão, para atuarem conscientes da crise climática e das questões socioambientais e, porque não, da governança para que tudo isto aconteça. Resumindo, o ASG (ambiente, social e governança). Sim, o ano de 2020 inundou as telas das casas das pessoas com lives a respeito, mas quantas de verdade foram a fundo? Trouxeram conceitos aplicáveis, cases reais com a complexidade necessária para gerar insights e motivar para a ação?
Pensando nisto, que concentrarei a pesquisa do doutorado que estou embarcando na educação para a sustentabilidade. Este trabalho visa estudar a fundo como incorporar nos currículos de graduação, as atuais ferramentas e conceitos para aplicação do ASG.
Além disso, continuar estimulando as parcerias da Bridge3 Gestão Sustentável, com os cursos certificados pelo Global Reporting initiative – GRI, com o SASB, o Instituto Siades e outras, de forma a levar aos profissionais e às empresas a base de conhecimento necessária para que as transformações aconteçam!