Getting your Trinity Audio player ready...
|
Este dia 22 de abril é um dia histórico. É o dia do início do Leaders Summit on Climate, além de ser o #earthday. O presidente Biden acabou de se pronunciar, assim como cada um dos principais líderes do mundo. É uma chamada para o compromisso para a agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável e para que o mundo seja “net zero” em algum ano entre 2040 e 2060.
Até o momento todos falharam em perseguir as metas. As temperaturas globais subiram muito mais do que deveriam e, com as ações determinadas até o momento, não conseguiremos limitar a temperatura do planeta até 2030, a menos de 2o Celsius. Os riscos são imensos, não-somente para a sobrevivência das gerações futuras, mas para as economias de cada canto do globo, como os dados já vem mostrando. A pandemia já mostrou o suficiente.
O que podemos fazer para acelerar esta agenda? A despeito de tudo que vem sendo feito em todos os níveis: governamental, ONGs, setor privado, cidades etc, há algo importantíssimo a trabalhar, que é preparar as novas gerações para atuar nos complexos problemas que a crise climática e social estão trazendo e pressionando os profissionais a resolver.
A disciplina sustentabilidade é intrinsicamente ligada a todas as demais, como design, tecnologia, engenharia, direito, ciências sociais, saúde e todas as demais do currículo e, assim, ligada a todas as questões e linhas de estudo. Ao falar de sustentabilidade, estamos falando de ética, responsabilidade, governança, todas as questões sociais e ambientais.
Em recente artigo, no earthday.org, Kathryn Weisbrodt destaca que a “educação ambiental merece um destaque entre os assuntos que já são ensinados, como matemática, ciências e literatura. Garantir que os alunos têm o conhecimento para combater as mudanças climáticas – e entrar na economia verde – começam hoje.”
A incorporação da sustentabilidade nas disciplinas de estudos e, em todos os níveis escolares, dependem da mudança dos currículos e, portanto, de uma ação conjunta entre os educadores, o governo e as instituições. De novo, o imperativo das parcerias, que é mais uma disciplina da sustentabilidade. Ao trabalho, porque as ações necessárias são urgentes!