Que tal um relatório vivo de sustentabilidade?

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Estava mergulhada em um relatório ambiental de um cliente que vai caminhar para produzir o primeiro relatório de sustentabilidade e, me dei conta de quanto este instrumento pode mostrar a revolução, toda a transformação que acontece durante a jornada.

Sim, porque é assim que olhamos a produção de um relatório de sustentabilidade de acordo com as normas e padrões do Global Reporting Initiative – GRI, um instrumento vivo, capaz de provocar e mostrar a todas as partes interessadas, além de envolvê-las no processo de mudança, o quanto a organização está comprometida em alcançar metas, como por exemplo, alguns dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, os ODS da ONU. Cada meta se desdobra em dezenas de objetivos, formando por si só, uma bússola norteadora de ações nas esferas Ambientais, Sociais e de Governança da empresa, o tão falado ESG ou ASG.

Ah, mas não seria uma obrigação dos governos atingir tais metas? Não! Cabe a cada um de nós, como indivíduos, cidadãos, membros de organizações, terceiro setor, empresas privadas e públicas. As ambições são tais que, se todos fizerem parte, ainda assim, são desafios extremamente complexos e que só podem ser solucionados por meio de parcerias em todas as esferas. Por exemplo, como espera-se que alguém sozinho possa zerar a fome no mundo? Por outro lado, se todos se unirem, teremos uma chance de, pelo menos, chegar perto da meta, diminuir ao máximo a distância entre o agora e o amanhã.

Como toda grande mudança, criar este movimento vivo demanda muito conhecimento. Não as informações superficiais, os jargões que surgem com toda nova onda e se espalham como fogo em mato seco, mas aquele capaz de provocar o raciocínio crítico diante dos problemas e oportunidades, reais e concretas, que as empresas enfrentam no dia a dia, e que precisam passar pelo filtro ESG, ser transformados em tópicos materiais, indicadores, metas claras e específicas, ser incorporados na estratégia, para então serem relatados e acompanhados periodicamente pelos stakeholders.

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A educação para produzir um relatório vivo de sustentabilidade passa pela consciência de que o instrumento não é um fim em si mesmo, mas o marco do início de uma jornada transformadora.

Sendo otimista, os “Cisnes Verdes” do John Elkington, como ele define, as mudanças regeneradoras exponenciais, podem muito bem acontecer nesta jornada viva de produção do relato de sustentabilidade, se ela for realizada de forma genuína e com o comprometimento de todas as partes envolvidas.

A Bridge3 Gestão Sustentável tem a alegria de oferecer, como um Centro de Treinamento GRI no Brasil, 3 cursos certificados pelo GRI, que possibilitam o amadurecimento para esta jornada do relato vivo de sustentabilidade. E, tem sido incrível ver a transformação dos nossos alunos ao longo dos últimos meses. Com certeza tornaram-se e/ou aperfeiçoaram suas habilidades como agentes de mudança.

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